
Escolho meus amigos não pela pele ou outra característica qualquer.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Olá, Beth,
ResponderExcluirAchei você no "Caetanossauro" e como acabei de postar um texto que fiz em homenagem ao Caetano, estou lhe convidando para passar lá para ver.
Outra coisa: vocês não atualizaram mais o Caetanossauro, gostei tanto da ideia. Eu também tenho umas fotos bem antigas, inclusive de uma daquelas viagens da Walburgues a Barra Bonita.
Abraço grande
Araceli